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A idéia chegou da argentina, a gente viu um mercado aqui no Brasil que era muito grande, tinha muitos estacionamentos, shoppings grandes, então viemos em 2002, a investir aqui e para tentar crescer no negócio”, diz o empresário Fabian Ariel.
Fabian investiu R$ 80 mil na fabricação do carrinho. O dinheiro foi usado para montar a fábrica, comprar moldes e fibra de vidro. O modelo mais simples custa R$3.200 e o modelo “jeep” custa R$ 4,5. O empresário também vende um formato de negócio pronto, com consultoria prática.
“O cliente vai escolher o ponto em que fique perto da comunidade dele, a gente vai negociar com estacionamentos, com shopping, vamos funcionar com as máquinas 45 dias, para mostrar o retorno real para o cliente e a gente se ocupa de tudo: escolha de funcionários, equipamentos com três carrinhos ele vai investir R$ 35 mil”, diz Fabian.
A fábrica produz 15 carrinhos por mês. Além do Brasil, exporta para Estados Unidos, Colômbia, Angola e Portugal. Para o empresário Fabian, é um mercado em franca ascensão.
O carrinho abre portas. É diferente de entrar num lugar com um balde de água e sabão. Ele chama a atenção, facilita a parceria com condomínios e estacionamentos. E tem outra vantagem: o apelo ecológico. Aqui se lava um carro com apenas dois copos de água. O segredo está nesse xampu.
O produto é uma espécie de cera, diluída em água na proporção de um para 40 litros. É só borrifar um pouco no veículo e passar um pano.
“Isso é uma mistura de xampu com teflon que ele embrulha a sujeira, você passa o pano e ele consegue tirar a sujeira sem riscar o carro” comenta Fabian.
O carrinho lava-rápido é uma oportunidade para empresários como Ricardo Siqueira estava desempregado há três anos.
Com a ajuda de um cunhado, ele comprou o equipamento e alugou parte do estacionamento desta academia de ginástica. A ideia deu certo: todos os dias chegam tantos veículos para lavar, que o empresário mal respira.
“Muito trabalho. Tem dia que aqui é 10 minutos de almoço, pra poder atender o cliente”, conta Ricardo Siqueira, empresário.
Ricardo investiu R$ 18 mil no negócio. No início, a maioria dos clientes era da academia, que tem 300 alunos. Mas hoje vem gente de vários bairros.
“Agora estamos precisando contratar outras pessoas pra trabalhar, ampliar o espaço porque o espaço já está um pouco pequeno pra nós”, diz Ricardo.
O empresário paga R$ 300 por mês de aluguel para o dono da academia, Ronaldo Morales só vê vantagens na parceria. “A pessoa vem, deixa o carro aqui pra lavar, vai treinar, volta, o carro está limpinho e vai embora feliz, tranquilo e com o treino feito”, diz Ronaldo.
E Ricardo não fica esperando cliente. O empresário faz marketing agressivo com anúncios, convênios e promoções. "Mandamos fazer em torno de 300 cupons com 50% de desconto, que é pra atrair", diz o empresário.
Fonte :Globo noticias
